quem sou eu
16.8.09
onde
procurei pelos cantos, pelas beiradas estreitas, por debaixo dos panos, dos lençóis, pelas frestas da janela, da porta, das tablas do chão de madeira antiga. procurei pelas gavetas, entre as roupas cheirando a sabonete, entre alguns livros empoeirados, procurei em cada toque, entre cada fio de cabelo, e cheiro, entre os movimentos da silhoueta, por muitos do ângulos nao encontrei. nao sei onde foi parar aquilo que dá o curto circuito dentro de todos os órgãos e retumba levemente em todas as partes e também no cérebro. procurei se pelo caminho se perdera nas mãos de quem soubera um dia encontrá-lo e vê-lo de perto acontecer. nao sei se lhe roubaram de dentro ou de fora, se lhe arrancaram a raíz profunda ou se a raíz continua lá, intacta neste longo momento de ausência, querendo ser procurada, esperando a vez de quem sabe que vai encontrá-la.talvez nada tenha se perdido, é só o tempo que vai dizer o que está escondido e que não se tenha vez de achar. quem terá? qual o fim de um percurso desconhecido? existe um chakra do autoconhecimento espiritual e da intuição. situa-se ao centro da cabeça, perto de toda a maquina que está dia e noite funcionando para que tudo fique nos eixos, do jeito que tem sempre de ser. este chakra em desequilibrio pulsa freneticamente, quando lateja de uma sensação invisivel, que comprime e parece que explode lá dentro. em algum momento da vida um tesouro foi escondido ou deu-se por desaparecido. ninguém sabe ao certo o que dele está sendo feito. é preciso procurá-lo. quem ousa?
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