quem sou eu

11.2.10

manhã bocejo

ver o sino bater
a veneziana se abrir
ouvir o tom do grilar
sentir o cheiro do luar

{ainda noite]

por debaixo dos olhos
nasce o sol
lençol esparramado é o céu
nos sonhos, a claridade ri-se

véu do amanhecer
caindo sobre o sono;
silêncio com cantos
pássaro entre tantos

quem acorda e levanta,
criança.
café no coador,
irene preta.
cadeira de balanço,
avô.

a cama?
dorme...

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