quem sou eu

2.11.08

Essência


como se estivessem deitados diante de um céu estrelado de possilibidades, universo de brilhos se acendendo e apagando-se constantemente, cada luz uma via, uma vontade, um caminho. no escuro azul do cenário de fundo, os mistérios, o que cada escolha reserva dentro do seu percurso, o invisível, pouco previsível. cada vez que uma porta se abre podem ser eternas e infinitas as andanças e as descobertas.
de olhos fechados parecem intuir a estrela que os chama, que pisca e reluz a sabedoria do instante. mas dentro da retina encoberta pela escuridão das pálpebras, dormem sonhos distantes, amores intocados no pedaço de terra que deitam seus corpos. cabeça unida com outra cabeca, unidas e separadas, cada olho que se abre mira uma estrela diferente, cada palavra que pronunciam emite um som e outro tom. eles sonham em mundos diversos, tentam fazer suas estradas se cruzarem, procuram o brilho raso, a preciosidade da essência.

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