quem sou eu

7.7.09

Flor de maitá

Maitaca que palras tão alto assim,
por que voaste para longe de mim?

Tinhas o cume da cabeça vermelha
Pairavas sobre a ramaria de folhas tenras
Te alimentavas de coco de palmeira

Dentro de teu ninho em tronco oco
deitavam-se lhe caidas penas
de teu robusto e alongado corpo

Colhi-te frutos de imbaúba
Lancei-te os brotos mais maduros
Vi eriçar-te delicada pluma

Hoje ao acordar, não ouvi-te galrar
Sem fazer ruido, voaste maitaca
Mas as penas que deixaste, ir-se-ao aflorar



Flor de maitá
ca'stá.

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