um passaro perdia suas penas
que caiam uma a uma e voavam para
o lugar sem fim onde o olhar nao alcancava
este passaro amolecia em minhas maos
e lentamente perdia as cores contidas
nas mesmas penas que se desfaziam
sofria a perda,
consumia sua dor.
fechava os olhos diante da claridade do dia
no quintal de folhas verdes,
onde tambem um cao o observava quieto
voar nao mais parecia viver.
a vida minguando sem um porque.
entregue ao seu destino,
tombou a cabeca ja quase sem forcas
e no calor das palmas,tristemente adormeceu.
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