o que dizer. o que reinventar.
descanso não me serve. só se for de mim mesma, de meus pensamentos, minhas emoções, minha falta de crença, meus medos, minha solidão, minha perturbação. Estão todos unidos, juntos querendo me destruir, arrancar de mim meus cabelos, sombra de mim mesma, cor de pouca aparência. Não podem vencer, não devem. Uma parte de mim pensa que é arte, outra parte é.
o que resgatar. o que jogar.
pausa não adianta. já parei, já voltei. só se for pra nunca mais voltar, pra sentir saudades, pra acreditar que serviu, que foi verdadeiro, que não ocupa mais, que não perturba mais. Serão espíritos maus ou reencarnação não escolhida. será passado, não será futuro. não há de ser.
o que escutar.o que não escutar.
apontar o dedo é tocar na ferida. é mastigar a dor. é esganar o desprezo. ele precisa ser esganado. mas ele geme, se enfurece, se desgarra de si mesmo, cai por algum lugar. despreender-se é aliviar-se, tudo que amarra, sufoca. as opiniões, de si e de outrem também sufocam.
o que rebelar. o que?
Nenhum comentário:
Postar um comentário