quem sou eu

16.5.09

parábola chinesa sobre o estudo

Hoje eu li uma fábula chinesa que dizia o seguinte: o aprendizado não tem idade e se ele vier, não importa quando, vai sempre contribuir e iluminar. Obviamente a fábula não continha essas palavras tão diretas e esclarecedoras. Havia dois personagens: um velho de setenta anos, com vontade de estudar os Clássicos e sem ânimo por fazê-lo, afinal dizia-se ser um velho e de que serviria começar a lê-los agora? O outro era um mestre de música que também era velho, porém era um mestre que logo discordou do amigo dizendo-lhe: "Pois bem, se achas que estás velho, por que não compras uma vela então?"

A pergunta soou fora de contexto veio pra ambos, ao velho e a mim, leitor. Imediatamente tivemos feito a pergunta: "Vela? pra que vela? eu digo um você diz cem, o que isso tem haver?!Oras bolas!" O velho certamente usou outras palavras, melhores do que estas, seguidas da explicação àquela pergunta, que coincidentemente era a resposta do título da parábola "Acerca dos estudos". O mestre chinês disse então que o aprendizado na juventude é como ter uma vida no futuro com o clarão de um sol numa madrugada,chega cedo e permanece; que o estudo na meia idade é como conviver com o sol do meio-dia, extamente sobre si; e que o estudo na velhice é como a chama de uma vela, se bem não iluminar tanto, ao menos não nos deixa completamente na escuridão.

O velho agradeceu as sábias palavras e refletiu. Tive o alívio de crer permanecer com o sol do meio-dia no meu futuro de hoje. Também me senti aliviada ao perceber que um estudo que eu sempre disse que faria quando fosse velha - para fazê-lo sem pressa - eu andei iniciando ano passado, quando chegou um piano em casa. Percebi, ao ler a parábola que o conhecimento alumia e dura o eterno brilho de uma vida.

Nenhum comentário: