mais uma despedida.
vai ser assim pra sempre?
as lembranças mais doídas são aquelas que diz o tempo: "nao se engane, é hora da partida"
quem fica chora. quem parte vê outra paisagem. e na outra paisagem vê o por-do-sol. na mesma paisagem, quem resta não sabe onde procurar o sol, tanta nuvem encobrindo.
foram os dias mais lentos, aqueles que culminam com a breve saudação de adeus e até a próxima vida.
porque cada um leva uma vida, até que elas se encontram, se provam juntas por tão pouco. e parece muito.
no centro da terra, a linha tênue do que separa um sentimento do outro.
do que parece sonho e do que é realidade.
do que quer permanecer e sabe que não vai tão cedo regressar.
o solo está queimado com a falta de chuva. mas as árvores mais altas tem troncos fortes pra carregá-las se quiserem esconder-se do vento - elas sempre querem.
então lembraram-se da história de Cosmo, o menino que decidiu subir nas árvores e viver lá pra sempre, tornou-se o Barão das Árvores, porque a vida sempre exige que alguém se faça presente onde estiver e tome liderança para viver bem, se alimentando bem, discutindo bem, defendendo ideias, ideais melhores ainda.
a partida chega, e assim não tem como o trem não seguir. Ele segue.
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