quem sou eu

10.7.07

raggionando sulla vita in Italia

Os italianos tem um certo comodismo diante da vida, são um tanto provincianos e querem tranquilidade. Ainda se apegam muito a certas regras e comportamentos morais o que talvez seja o peso da historia que têm, a tradiçao da família, de querer casar, ter um trabalho, um carro..o lado legal disso é a união dos casados e dos filhos, do famoso romantismo, a paixão profunda, mas tambem o apego excessivo, o ciume, "apossamento". Mesmo os meus amigos mais entusiasmados com a vida, sempre acreditam que as coisas são difíceis ou quase impossíveis.

"gente querendo ser amada
sem saber por onde começar"

Viver em outro país traz a sensação de quanto é bom estar em casa com quem temos afinidade, com quem tem a mesma energia boa e procura viver ou lutar com o rei que mora dentro si.
Aqui, tantos rostos expressando uma não-violência de querer estar cômodo e passar o inverno dormindo e o verão deitado na grama, porque afinal por aqui existe uma forma mais individual de se viver, contanto que um possa se sentir confortável onde está...ou contanto que possa reclamar tanto até nao se suportar mais e ir assistir tv. A vida de quem não é artista ou estudante inteligente, é sempre a mesma,

"e vejo que isso é estar desalienado do nosso tempo
nosso tempo-História e nossa história tb".

Mas em meio à minha desalienação eu encontro a essência de perceber que cada dia pode te ensinar algo, se você quiser aprender, senão pode continuar tudo igual. Cada pessoa pode ter um significado imortal se a sinceridade o permitir. O coração precisa estar sempre pulsando certeiro para que te dê forças pra acreditar que o que parece difícil talvez nem o seja e o que parece impossível, realmente nao o é.