quem sou eu
28.6.09
Tangivel
para graci bella
perfume da casca da laranja
cheiro de sabor da amarela fruta
passeia pelas maos dela
que acabou de colher o fruto
maduro do pe'
a laranjeira ao lado do goiabal,
da tangerina e da mangueira
fe-la recordar-se da cerejeira
que no verao de outra terra
certo dia amadureceu.
em tempos de outrora
as maos dela ficavam vermelhas
de aroma das framboesas,
doce tarde a degustar proesas
do quintal conterraneo
distante na lembranca
para alem do mediterraneo.
hoje o laranja tinge
o pensamento dela
e lhe tange os sonhos
para algum outro canto
que o destino escolheu.
perfume da casca da laranja
cheiro de sabor da amarela fruta
passeia pelas maos dela
que acabou de colher o fruto
maduro do pe'
a laranjeira ao lado do goiabal,
da tangerina e da mangueira
fe-la recordar-se da cerejeira
que no verao de outra terra
certo dia amadureceu.
em tempos de outrora
as maos dela ficavam vermelhas
de aroma das framboesas,
doce tarde a degustar proesas
do quintal conterraneo
distante na lembranca
para alem do mediterraneo.
hoje o laranja tinge
o pensamento dela
e lhe tange os sonhos
para algum outro canto
que o destino escolheu.
16.6.09
tal qual
colares com cores
claras como coral
coradas ao sol
como as roseiras no quintal
pétala de cada pedra
luzente ao mar de água e sal
no colo via-se o colar
envolto como caracol
catavento que girava
ao moinho de vento tropical
subindo a ladeira
pés firmes no pedal
as rodas da bicicleta
regiam o movimento natural
a energia se dissipava
como as cores no plano astral
sorrias na velocidade
e cantavas em Mi bemol
a felicidade com a qual te via
parecia poesia sem outro final.
claras como coral
coradas ao sol
como as roseiras no quintal
pétala de cada pedra
luzente ao mar de água e sal
no colo via-se o colar
envolto como caracol
catavento que girava
ao moinho de vento tropical
subindo a ladeira
pés firmes no pedal
as rodas da bicicleta
regiam o movimento natural
a energia se dissipava
como as cores no plano astral
sorrias na velocidade
e cantavas em Mi bemol
a felicidade com a qual te via
parecia poesia sem outro final.
12.6.09
As grades
Da janela do teu
quarto aproximei-me
como um raio de sol
aquecido de calor.
Da janela avistei tua
cama e sobre ela
tu estavas, semi-nua
com olhos de alguém
que deseja.
Da janela podia
ver-te distante
no teu prazer incondicional
Teu semblante gemia euforicamente
Meu olhar da janela
refletia minha impossibilidade
de atravessar as grades
Minhas mãos seguravam firme
cada barra de ferro gelada
Da janela afastei-me,
tudo me escureceu.
Luz retida
nos confins de mim.
Tudo a observar
sozinho eu.
quarto aproximei-me
como um raio de sol
aquecido de calor.
Da janela avistei tua
cama e sobre ela
tu estavas, semi-nua
com olhos de alguém
que deseja.
Da janela podia
ver-te distante
no teu prazer incondicional
Teu semblante gemia euforicamente
Meu olhar da janela
refletia minha impossibilidade
de atravessar as grades
Minhas mãos seguravam firme
cada barra de ferro gelada
Da janela afastei-me,
tudo me escureceu.
Luz retida
nos confins de mim.
Tudo a observar
sozinho eu.
1.6.09
Além
Para além da vidraça, alguém medita.
As cortinas esvoaçantes encobrem
o traço da sombra que perpassa.
O cão está do lado de fora
em segundos olha a vaguidez
do ar cálido da rua deserta,
deita a cabeça sobre as patas
e tem sob si o chão árido
Parece que pensa com a nitidez
de um ser que percebe
a insensatez que se apresenta
quando um amigo se ausenta
Com olhos cabisbaixos
diante de um céu de outono
inspira lento na tarde vazia
nem sinta talvez
o desalento que no homem suscita
É apenas um cão.
suspira a existência de um tempo?
simplesmente vive, porém
nada além.
As cortinas esvoaçantes encobrem
o traço da sombra que perpassa.
O cão está do lado de fora
em segundos olha a vaguidez
do ar cálido da rua deserta,
deita a cabeça sobre as patas
e tem sob si o chão árido
Parece que pensa com a nitidez
de um ser que percebe
a insensatez que se apresenta
quando um amigo se ausenta
Com olhos cabisbaixos
diante de um céu de outono
inspira lento na tarde vazia
nem sinta talvez
o desalento que no homem suscita
É apenas um cão.
suspira a existência de um tempo?
simplesmente vive, porém
nada além.
Valsa con Ale
Mille valse danzerei
se con un corpo sotille
mi affacciassi al cuor tuo
come un soffio di brezza
che si lancia tenero
verso la tua pele delicata
Danzerei nello sguardo
che si solleva dalla profondità
di un cielo limpido
[muoversi nell´imensità
sarebbe come vollare
rallentando]
Sommersa nell´aria
la danza inebriante
diventa lenta,
a divagare assieme
al petto tuo.
se con un corpo sotille
mi affacciassi al cuor tuo
come un soffio di brezza
che si lancia tenero
verso la tua pele delicata
Danzerei nello sguardo
che si solleva dalla profondità
di un cielo limpido
[muoversi nell´imensità
sarebbe come vollare
rallentando]
Sommersa nell´aria
la danza inebriante
diventa lenta,
a divagare assieme
al petto tuo.
Mito de Flor
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